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Educação Clássica: Conheça a História do Trivium

Foto do escritor: Bruno PhilippeBruno Philippe

Atualizado: 19 de out. de 2024

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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO CLÁSSICA E AS CIVILIZAÇÕES E TRADIÇÕES POR TRÁS DO TRIVIUM


Tentar estabelecer uma síntese do que é, ou foi, a Educação Clássica não é algo simples. Um currículo? Uma tradição? Uma filosofia? Tudo isto e mais. Talvez isto per se já nos indique que não é tarefa simples expressar a infinidade de riquezas de uma formação educacional que imperou por milênios e educou incontáveis pensadores – quando esgotar tais pensadores já não é feito banal. 


Esgotar-se-á o que seja a Educação Clássica neste texto? Tão pouco. Todavia, a superfície da história, dos fundamentos e filosofias deste movimento é o que tencionamos tocar, ainda que delicadamente. 


Está esboçado neste artigo diferentes tópicos que se cruzam na tentativa de enunciar e esclarecer a Educação Clássica seguindo uma tentativa de ordem histórica e filosófica, todavia, você leitor, sinta-se à vontade para utilizar o sumário (no topo) e se dirigir onde o interesse lhe impelir. Na última sessão, consta propriamente ditas as definições sintéticas do que seja a Educação Clássica na forma como conseguimos resumi-la.

Sem mais delongas…


OS GREGOS E A PAIDÉIA


A Educação Homérica


Houve um homem – e acredito firmemente que seja apenas um e não muitos – que cuidou de sintetizar toda uma cultura e tradição, provendo forma e conteúdo a partir de um conjunto literário-poético de crenças e valores.


Ele resgatou elementos de um passado longínquo – micênico – e deu uma roupagem contemporânea a seu tempo para justificar a origem nobre de todo um povo e formar um amálgama de tradição e cultura que resultou em ritos, organização política, educação, e a coesão necessária entre um povo que vivia dividido ao ponto de comungarem de um mesmo alvorecer mítico.


Seu nome era Homero, e nem todos os artigos existentes ainda trataram de delimitar a grandeza de suas obras; mencioná-lo é correr o sério risco de se deter nesta figura amiúde além do necessário para os propósitos acordados no início – portanto, por hora, basta dizer que foi Homero – a partir de sua Ilíada e Odisseia – quem legou a mitologia, o ideal de herói grego a ser seguido, e o material para organização das cidades-estados da Grécia.


E por que sua figura é importante para este texto? Homero está para a Antiguidade Clássica, o que o mais tarde Dante foi para a Idade Média; um “homem-síntese”, que por sua genialidade resume todo um período histórico. 


Homero dá o pontapé inicial no período que é o alvorecer da Educação Clássica, e os valores por ele apregoado estão profundamente enraizados até os dias de hoje no resquício da Educação Clássica, a saber, a atividade conforme a virtude – aretê


Não sem motivo, é a partir da leitura e análise dos textos homéricos, da apreciação do hexâmetro heróico, e da imitação de suas fórmulas literárias, que se estabelece todo o cânone da literatura ocidental, além dos estudos gramáticos e o substrato básico para toda a sorte de gêneros literários, e da inspiração necessária para os grandes autores clássicos. A partir deste pontapé, surge também a Paidéia – a formação do homem grego. 


A EDUCAÇÃO DE AQUILES
A EDUCAÇÃO DE AQUILES - JAMES BARRY, 1772

Século de Péricles


Na continuidade desta história, Péricles é peça central do quebra-cabeça cuja a imagem final é a definição da Educação Clássica. Ele foi o estadista responsável pela reconstrução da Antiga Atenas após as batalhas contra a Pérsia. Instituiu grandes reformas que culminaram em um desenvolvimento de diversas esferas como a política e a educacional.


Figuras notórias começam a pensar sobre perguntas existenciais e cosmológicas, utilizando as características da matéria – phýsis – para explicar a origem do universo, conciliando ou não, com o legado mitológico de Homero e Hesíodo e suas respectivas respostas para tais perguntas. Estes notórios ficaram conhecidos como os ‘pré-socráticos’. Deste seleto grupo, nos importa a figura de Parmênides, que em sua obra Sobre a Natureza, fixou os pontos essenciais do estudo do Ser; estudos que mais adiante serviriam de plataforma para a investigação metafísica de Aristóteles, uma das pontas da diadema do currículo clássico.


Neste período ainda situa-se o surgimento de dois grandes grupos intelectuais, a princípio antagônicos, na Antiga Grécia: os sofistas e os amigos da sabedoria; os filósofos. 

A problemática que se dava entre ambos os grupos era a separação ou não da verdade objetiva e a validade de um argumento; “posso convencer ainda que não esteja com a razão?” Para estes, sim. 


Os sofistas defendiam o uso irrestrito da retórica como arte suprema para atingir os objetivos na Pólis e formar oradores, consequentemente abandonando ou minimizando a preocupação com a busca pela Verdade desde que o argumento fosse validado pelo auditório.


Por sua vez, os filósofos – se assim podemos identificá-los – criticavam esta noção do uso irrestrito da validade argumentativa – flatus vocis – em detrimento da verdade objetiva. Em cada preposição, para estes, importava se o argumento sobrevivia ao crivo da razão e não se apenas convencia. Estava fundado os estudos dialéticos e o palco para a lógica formal, especialmente na figura do ateniense Sócrates.


Há também no decurso deste período, a criação de uma infinidade de textos trágicos e cômicos, originando o famoso Teatro Grego, a partir de figuras como Ésquilo, Eurípides e Sófocles em obras como Édipo Rei e Antígona. Os espetáculos de declamação destas peças se tornam um elemento público comum com rapdosos declamando as poesias épicas dos antigos poetas chamados de Aedos


[...] PÉRICLES E AMIGOS - SIR LAWRENCE ALMA-TADEMA, 1868
[...] PÉRICLES E AMIGOS - SIR LAWRENCE ALMA-TADEMA, 1868

Platão


Em Platão, iniciam-se movimentos mais fortes em direção ao conceito de Educação Clássica, tal como almejamos. Este filósofo tinha uma preocupação especial com a organização da Pólis, bem como sua transmutação para uma “cidade ideal”. Estava contida em sua filosofia política, a capacidade do indivíduo formar-se a partir de um conjunto de habilidades necessárias que lhe conferissem um lugar de utilidade no Estado, seja pelas artes servis, seja pelas artes da razão.


Platão utilizava sobretudo uma forma de discurso dramático para expressar suas ideias. No discurso intitulado Protágoras – e também no Mênon -, o filósofo pontua a importante questão sobre a definição do que é Virtude e sobre a possibilidade de ser ensinada ou não.

Já em As Leis, mas em especial na República, Platão retoma estes assuntos, dando algumas respostas. Ao homem virtuoso compete ser conhecedor do Bem e do Belo. Toda virtude é conhecimento, e a educação é o processo, longo e duradouro, de se encaminhar pela busca da virtude no decurso da vida.


Começa-se a dar corpo à Paidéia Grega, que praticamente provê a forma da Educação Clássica, bem como seu espírito. A premissa que se pode levantar desta porção é que a educação tem haver com a virtude, sendo um processo que não visa uma finalidade, mas sim, é um fim em si mesma.


Aristóteles


Se Platão levanta as velas desta embarcação, Aristóteles traz os ventos definitivos. O Estagirita legou grande parte das questões de seu mestre, Platão, e do mestre de seu mestre, Sócrates. Em Aristóteles, ainda há forte refutação contra o espírito sofista que pode ser encontrada em obras como o Grilo – ou Sobre a Retórica – onde Aristóteles mantém a defesa de seu mestre contra a escola de Isócrates, um sofista da época. 


A resposta definitiva contra a sofística, e o que se constitui um documento de valor incomensurável para o currículo da Educação Clássica – embora mais precisamente a partir da Escolástica -, é a obra aristotélica que viria a ser compilada mais tarde pelo romano Andrônico de Rodes – O Organon. Aqui se estabelece os estudos da razão enquanto razão e dos discursos necessários, prováveis – verossímeis – e falsos. Este documento, junto ao Isagoge de Porfírio – amplamente apoiado em Aristóteles – lançam as bases do estudo da lógica, estritamente ligada à gramática clássica, juntamente com o estudo do Ser e suas classificações, as quatro causas, ato e potência, e ainda muitos outros temas.


Aristóteles, assim como seu mestre, também problematiza a questão educacional e demonstra suas percepções do que seria uma formação saudável na sua obra Política. Aqui o Estagirita menciona que a educação deveria contemplar assuntos úteis que todos os indivíduos deveriam ser capazes de dominar, todavia excluindo quaisquer assuntos que degradem a mente ou corpo.


“Ora, qualquer ocupação, arte ou ciência que faz o corpo, a alma e o intelecto do homem livre menos aptos à prática ou ao exercício das virtudes é vulgar.”

Aristóteles ainda menciona o papel da música e da educação física na formação do ser humano.


A Paidéia


Na palaestra, as crianças gregas – e mais tarde, romanas – aprendiam a arte da luta. Depois se educavam em música, leitura, prosódia, escrita e aritmética. Alguns dos meninos gregos – dos 15 aos 18 anos – continuavam seus estudos visando a participação na direção da cidade e sendo ensinados por adultos. Ainda outros, dos 18 aos 20 anos, estudavam por mais dois anos, sendo treinados para serem soldados. Este processo sofreu alterações a depender da época e dos pensadores por trás da educação.


Todo este corpo de estudo, e muitos outros que aqui não estão mencionados como o estudo da música a partir de uma perspectiva poética, a educação física no gymnasium, o estudo dos corpos celestes, e a própria arte oratória que Aristóteles coloca em seu devido lugar, entre outros tópicos, formam tanto a Paidéia, quanto o banquete da qual se servirá a Educação Clássica pelos séculos vindouros.


RUÍNAS DA PALAESTRA DE POMPÉIA
RUÍNAS DA PALAESTRA DE POMPÉIA

OS ROMANOS E SUA FORMAÇÃO


Após o período – helenístico – de decadência, os gregos – que já haviam sido subjugados pelos macedônios – são derrotados pelos romanos na Batalha de Corinto em 146 a.C.

Não é necessário dizer que não existe uma cultura estritamente romana, mas sim greco-romana, e isto se deve ao fato dos romanos terem percebido a supremacia da cultura e educação grega, importando tanto uma quanto a outra. Eles copiaram sua arquitetura, arte, adotaram os seus deuses, e leram seus poetas e filósofos. Deste fato surge o famoso adágio de Horácio: “Graecia capta ferum victorem cepit et artis intulit agresti Latio” – “a Grécia, apesar de vencida, acabou subjugando seu feroz vencedor, levando as artes ao inculto Lácio”.


Virgilio, principal poeta romano e mestre inspirador de Dante Alighieri, copiou a fórmula literária de Homero ao compor a Eneida que narra a história de Eneias, um troiano sobrevivente da Guerra de Tróia que escapa e se torna ancestral de Roma; fazendo pelos romanos o que uma vez Homero fez pelos gregos. Além deste, Sêneca com o teatro, Horácio mesmo, Ovídio, Quintiliano, Cícero, Catulo, Plauto, Terêncio, o controverso Catão, Lucrécio, Tito Lívio, Tácito, Lucano, e tantos outros que com suas respectivas habilidades e formação aprendidas dos gregos, começaram a fazer suas próprias incursões e contribuições na tradição do ensino clássico. Destes autores temos tratados de oratória, poesias aos montes, história, e ainda muitos outros materiais que passaram a compor, pelo menos alguns deles, o currículo clássico.


Aventamos neste momento, de que a Educação Clássica não se trata, stricto sensu, do currículo ou dos autores; ora era Homero, ora Virgílio, ora ambos, mas em todos os momentos a transmissão da virtude pelo ensino e formação era o mote principal, e o currículo, com menor valor, estava subjugado a este princípio. 


A formação romana


A criança romana, tal como a grega, iniciava seus estudos aos 7 anos. Um litterator as ensinava a ler (grego ou latim, por vezes, ambos). Seguido por um grammaticus que lhes ensinava as estruturas gramaticais através da literatura, em especial poesias. Os alunos aprendiam todo ou parte do corpo clássico, como lógica, retórica e afins.


Particularmente, mutatis mutandis, as disciplinas ligadas à arte da linguagem: lógica, gramática e retórica, sobreviveram ao período grego e romano.


O corpo de disciplinas ligadas à arte da linguagem ainda não estava formatado e carecia de um refinamento qual viria a ser chamado de Trivium – os três caminhos para a liberdade do intelecto. Esse refinamento ficou a cargo das mãos – improváveis – de uma tradição que Roma jamais poderia imaginar.


OS CRISTÃOS E A SINTETIZAÇÃO DO TRIVIUM E DO QUADRIVIUM


Alexandria


No segundo século da nossa era, Alexandria passou a ser uma espécie de capital intelectual do Cristianismo após a dispersão cristã em 70 d.C, com a destruição de Jerusalém. Arrazoemos sobre o motivo de tal fama.


Em Alexandria, um cristão siciliano que fora formado no estoicismo, se estabeleceu e fundou uma escola que visava educar novos convertidos. Panteno – da qual Clemente nos dá notícia no Stromata – foi o fundador da Escola Catequética de Alexandria – a Didaskaleion – em 180 d.C., que teve ligações com figuras como Orígenes e outras figuras da Patrística, além de influenciar os primeiros debates sobre doutrinas caras à Igreja como a Trindade e a Cristologia. Embora a fundação da Escola seja atribuída a Panteno, Jerônimo em De Viris Illustribus liga sua fundação à Marcos, O Evangelista.


Precisamente nesta Escola é que se rastreia a origem das setes artes liberais como corpo didático metodológico – As Sete Disciplinas Encíclicas.


Panteno foi sucedido pelo seu célebre pupilo, Clemente de Alexandria, que cuidou de conciliar o exercício do pensamento filosófico com a teologia, e é conhecido como o “mensageiro do cristianismo em trajes de filosófo”. O pensador cristão afirma em sua obra Miscellanies:


“Antes do advento do Cristianismo, a filosofia era necessária aos gregos para a virtude. Agora ela é útil para a piedade àqueles que alcançam a fé por meio da demonstração. A filosofia foi uma professora para os gregos, assim como a lei o fora para os hebreus, preparando o caminho àqueles que são aperfeiçoados por Cristo.”

Para Clemente, a ordem do saber está subordinada a cinco graus que provavelmente se tratava do currículo de caráter liberal da Escola; uma ‘proto sistematização’:


  1. A propedêutica dos parvos – introdução das operações aritméticas básicas, leitura e escrita;

    • As sete disciplinas encíclicas – o Trivium e o Quadrivium, respectivamente, embora ainda não se utilizasse estas terminologias;

    • A filosofia – o exercício do pensamento filosófico;

    • A fé – ensino teológico superior ao filosófico;

    • A gnose – uma espécie de ascese moral.


Foi lançada mão da tradição clássica, contudo, subjugada naquilo que era útil ao verdadeiro conhecimento – o teológico. Importantes figuras da Patrística, como Atanásio, Gregório de Nissa e João Crisóstomo foram proponentes desta tradição do intelecto que persegue a fé. Homens como estes, provaram que era possível utilizar o melhor do mundo clássico em favor da fé, e por “melhor” queremos dizer aquilo que é verdadeiro. O anacronismo aqui é inevitável: o lema agostiniano que apregoa que onde houver a verdade, é verdade de Deus, foi o fio condutor para a sistematização cristã das sete artes liberais.


CLEMENTE DE ALEXANDRIA
CLEMENTE DE ALEXANDRIA

Idade Média


Já na Idade Média surgem de fato as expressões Trivium (três vias) e Quadrivium (quatro vias). Uma contribuição importante veio de Marciano Capela – um escritor contemporâneo de Agostinho – com a obra De nuptiis Philologiae et Mercurii.


Nesta obra, em termos mitológicos e alegóricos, Mercúrio (Hermes), deus ligado ao discurso e mensagem, presenteia a sua esposa, Filologia, com sete servas – as sete artes liberais, quais ele descreve ao longo da obra.


Contudo, a forma definitiva da Educação Clássica por meio das Artes Liberais ascendeu juntamente com o Império Carolíngio em 800 d.C.


Carlos Magno foi responsável por uma retomada educacional em seu império com o ensino das artes. Em 789, todos os monastérios estavam incumbidos de inaugurar uma escola que lecionaria o canto, aritmética e gramática.


Na capital Aachen – a conhecida Aix-la-Chapelle, ou ainda, Aquisgrão – foi fundado um palácio-escola para a educação real e como forma de inspiração ao povo, atraindo muitos eruditos ao Sacro Império Romano. Entre estes intelectuais, prepondera a figura de Alcuíno de Iorque que encabeçou o ensino das artes liberais no império compondo diversos tratados.


Muitos outros cristãos relacionados à Educação Clássica aqui não foram mencionados por importância menor, mas para que não se estendesse demais este texto. Figuras como Agostinho de Hipona, Alberto Magno, Tomás de Aquino, Erasmo de Roterdã, Hugo de São Vitor, e tantos outros tiveram papéis singulares nesta história, comentando, ensinando e enriquecendo a tradição do ensino clássico.


O grande desafio de um artigo desta natureza é selecionar o que se aborda. Cada tópico – belo e interessante – é como uma hidra, onde se arrebata uma questão, nascem mais sete. Ainda não mencionamos o papel expressivo da Renascença e sua relação com a Educação Clássica, contudo, convidamos você, leitor, a expandir os horizontes e também rever esta parte da história.


COROAÇÃO IMPERIAL DE CARLOS MAGNO, POR FRIEDRICH KAULBACH, 1861
COROAÇÃO IMPERIAL DE CARLOS MAGNO, POR FRIEDRICH KAULBACH, 1861


AFINAL, O QUE É EDUCAÇÃO CLÁSSICA?


A Educação Clássica é a síntese dessa longa tradição que se inicia com povos semíticos, passando aos micênicos, gregos, romanos até desaguar nos cristãos, e contempla o melhor da filosofia alinhada à real busca pela Verdade. É ela mesma quem define o que é a educação propriamente dita; é a “grande conversa” da humanidade e a comunicação da essência ‘antigo’ para a forma do ‘novo’.


Tal formação se desdobra num currículo que concebe textos que sobreviveram a séculos, ao estudar as artes presentes em qualquer premissa e necessárias ao entendimento de quaisquer questões: gramática, lógica e retórica. 


É uma educação contemplativa que visa a formação pelas virtudes e não por objetivos, e guia a uma Vida Intelectual genuína. Portanto, ela se dirige a dar liberdade ao indivíduo para contemplar a Beleza onde quer que ela esteja, e dela se deslumbrar, seja em livros, filmes ou conversas.


Seu caráter filosófico e não pragmático, leva o aluno à imitação dos grandes vultos do passado através do currículo das chamadas Artes Liberais e Artes Mecânicas, que se compõe em Trivium e Quadrivium, respectivamente, e as quais abordaremos em um próximo artigo.

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